
Saiba que situações se configuram como assédio moral no trabalho e como se defender
Algumas situações no ambiente de trabalho podem ser enquadradas como assédio moral e podem gerar reclamações de direitos na Justiça, revisão de condutas de empresas e de gestões no serviço público, além de outras ações com foco em eliminar essa violência do local de trabalho. As principais condutas que se caracterizam como assédio moral são:
– Retirar a autonomia do trabalhador ou contestar, a todo o momento, suas decisões;
– Sobrecarregar o trabalhador ou retirar o trabalho de sua responsabilidade com o objetivo de provocar a sensação de inutilidade e incompetência;
– Ignorar a presença do trabalhador, dirigindo-se apenas aos demais colegas
– Obrigar a cumprir tarefas humilhantes;
– Gritar, xingar ou falar de forma desrespeitosa;
– Espalhar rumores ou boatos ofensivos sobre a pessoa;
– Ignorar problemas de saúde;
– Criticar a vida particular da vítima;
– Atribuir apelidos pejorativos;
– Impor punições vexatórias, como dancinhas;
– Expor e enviar mensagens depreciativas em grupos de trabalho e nas redes sociais;
Isolar fisicamente o trabalhador para que não haja comunicação com os demais colegas;
– Desconsiderar, ironizar, desacreditar injustificadamente as opiniões do trabalhador;
Impor condições e regras de trabalho personalizadas, de caráter humilhante e diferentes das atribuídas aos demais;
– Delegar tarefas impossíveis e prazos incompatíveis para finalização de um trabalho;
– Manipular informações, deixando de repassá-las com a devida antecedência necessária para que o trabalhador realize suas atividades;
– Vigilância excessiva ou limitar o número de vezes que o trabalhador vai ao banheiro e monitorar o tempo que lá ele permanece;
– Advertir arbitrariamente;
– Incentivar o controle de um trabalhador por outro, criando um controle fora do contexto da estrutura hierárquica, para gerar desconfiança e evitar a solidariedade entre colegas.
O assédio moral é um problema grave, que adoece milhares de trabalhadores, cotidianamente e se apresenta como uma forma cruel de exploração de poder, baseada, em especial, em questões sociais, econômicas e de gênero. Essa é a definição oficial da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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